Outubro
Três escritores portugueses:
ALICE VIEIRA
BIOGRAFIA
Alice Vieira nasceu em 20 de Março de 1943 em Lisboa.
É licenciada em Germânicas pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Em 1958 iniciou a sua colaboração no Suplemento Juvenil do Diário de Lisboa e a partir de 1969 dedicou-se ao jornalismo profissional. Desde 1979 tem vindo a publicar regularmente livros tendo, actualmente editados na Caminho, cerca de três dezenas de títulos.
Recebeu em 1979, o Prémio de Literatura Infantil Ano Internacional da Criança com Rosa, Minha Irmã Rosa e, em 1983 com Este Rei que Eu Escolhi, o Prémio Calouste Gulbenkian de Literatura Infantil e em 1994 o Grande Prémio Gulbenkian, pelo conjunto da sua obra. Recentemente foi indicada pela Secção Portuguesa do IBBY (International Board on Books for Young People) como candidata portuguesa ao Prémio Hans Christian Andersen. Trata-se do mais importante prémio internacional no campo da literatura para crianças e jovens, atribuído a um autor vivo pelo conjunto da sua obra.
Alice Vieira é hoje uma das mais importantes escritoras portuguesas para jovens, tendo ganho grande projecção nacional e internacional. Várias das suas obras foram editadas no estrangeiro.
Obras Literatura infanto-juvenil
1979 - Rosa, Minha Irmã Rosa
1979 - Paulina ao Piano
1980 - Lote 12 - 2º Frente
1981 - A Espada do Rei Afonso
1982 - Chocolate à Chuva
1983 - Este Rei que eu Escolhi
1984 - Graças e Desgraças na Corte de El Rei Tadinho
1985 - Águas de Verão
1986 - Flor de Mel
1986 - De que são Feitos os Sonhos
1987 - Viagem à Roda do meu Nome
1988 - Às Dez a Porta Fecha
1988 - As Mãos de Lam Seng
1988 - O que Sabem os Pássaros
1988 - As Árvores que Ninguém Separa
1988 - Um Estranho Barulho de Asas
1988 - O Tempo da Promessa
1990 - Macau: da Lenda à História
1990 - Úrsula, a Maior
1990 - Os Olhos de Ana Marta
1991 - Corre, Corre, Cabacinha
1991 - Um Ladrão debaixo da Cama
1991 - Fita, Pente e Espelho
1991 - A Adivinha do Rei
1991 - Promontório da Lua
1991 - Leandro, Rei de Helíria
1992 - Rato do Campo, Rato da Cidade
1992 - Periquinho e Periquinha
1992 - Maria das Silvas
1993 - As Três Fiandeiras
1993 - A Bela Moura
1994 - O Pássaro Verde
1994 - Eu Bem Vi Nascer o Sol
1995 - Caderno de Agosto
1997 - Se Perguntarem por mim, Digam que Voei
1999 - Um Fio de Fumo nos Confins do Mar
2005 - Livro com Cheiro a Chocolate
2005 - O Casamento da Minha Mãe
2006 - Livro com Cheiro a Morango
2007 - Livro com Cheiro a Baunilha
2007 - O meu Primeiro Álbum de Poesia
2008 - A Vida nas Palavras de Inês Tavares
2008 - Livro com Cheiro a Caramelo
2009 - Contos de Grimm Para Meninos Valentes
2009 - A Que Sabe Esta História?
2010 - Contos de Andersen para Crianças Valentes
2010 - Meia Hora Para Mudar a Minha Vida
2010 - Livro com Cheiro a Banana
2010 - A Arca do Tesouro (com CD, música de Eurico Carrapatoso, narração de Luis Miguel Cintra)
2012 -"Histórias da Bíblia"
2013 -"O Mundo de Enid Blyton"
2012 - "Expressões com História"
Obras recomendadas existentes na BE/CRE
ANTÓNIO NOBRE
Biografia
António
Nobre nasceu na
cidade do Porto, a 16 de Agosto de 1867,
numa família abastada.
Em 1888 matriculou-se no curso de Direito da Universidade de Coimbra , mas não se inseriu na vida estudantil coimbrã,
reprovando por duas vezes.
Em 1890 partiu para Paris onde frequentou a Escola Livre de Ciências Políticas (École Libre des Sciences Politiques, de Émile Boutmy),
licenciando-se em Ciências Políticas no
ano de 1895.
Durante
a estadia em Paris familiarizou-se com as novas tendências da poesia do seu
tempo, aderindo ao simbolismo e contactou com Eça de Queirós, na altura cônsul de Portugal naquela cidade, e
escreveu a maior parte dos poemas que viriam a constituir a coletânea Só, publicado nesta cidade, em
1892, única obra publicada em vida e que o autor declara referindo-se a ela
como “O livro mais triste que há em Portugal”.
A
obra de António Nobre constitui um dos marcos da poesia portuguesa do século XIX e
acabou por influenciar decisivamente o modernismo português.
Pouco tempo depois do seu regresso a Lisboa adoeceu
com tuberculose e acaba por falecer a 18 de março de 1900.
Bibliografia
Só, Paris, 1892 (Única obra publicada em vida).
Obras póstumas:
Cartas Inéditas de António Nobre, 1934;
Cartas e Bilhetes Postais a Justino Montalvão, 1956;
Correspondência, Lisboa, 1967;
Correspondência II, Lisboa, 1969;
Correspondência (organização,
introdução e notas de
Guilherme de Castilho), Imprensa Nacional Casa da Moeda, Lisboa, 1982.
Alicerces, seguido de Livro de
Apontamentos (leitura, prefácio e notas de Mário Cláudio), Imprensa
Nacional Casa da Moeda, Lisboa, 1983.
Correspondência com Cândida Ramos
(leitura, prefácio e notas de Mário Cláudio), Biblioteca Pública Municipal do Porto, Porto, 1982.
Obra recomendada, existente na BE/CRE
EÇA DE QUEIRÓS
BIOGRAFIA
José Maria de Eça de Queirós -
Nasceu a 25 de novembro de 1845 e faleceu a 16 de Agosto de 1900 na sua casa de Neully-sur-Seine,
perto de Paris . Teve funeral de Estado , sepultado no
Cemitério dos Prazeres de Lisboa.
Em
1866, Eça de Queirós terminou a Licenciatura em Direito na Universidade de
Coimbra e passou a viver em Lisboa, exercendo a advocacia e o jornalismo .
Em
Coimbra, foi amigo de Antero de Quental. Os seus primeiros trabalhos, publicados avulso, na revista "Gazeta de Portugal", foram
depois coligidos em livro, publicado postumamente com o título Prosas
Bárbaras.
Foi
diretor do periódico O Distrito de Évora e colaborou em publicações periódicas
como a Feira da ladra (1929-1943), A imprensa (1885-1891) e Ribaltas e Gambiarras (1881). No entanto, continuou durante
toda a vida, a colaborar, esporadicamente em jornais e revistas. Mais tarde
fundaria a Revista de Portugal.
Em 1870 ingressou na Administração Pública,sendo nomeado administração do concelho de Leiria , escreveu a sua primeira novela realista, O
Crime do Padre Amaro, publicada em 1875.
Em
1873 ingressou na carreira diplomática ,
sendo nomeado cônsul de
Portugal em Havana . Entre 1874 e 1878 exerceu esse cargo em Newcastle e Bristol , em Inglaterra,
considerados os anos mais produtivos de sua carreira literária.
Manteve a sua atividade jornalística publicando esporadicamente no Diário de Notícias, em Lisboa , a rúbrica «Cartas de Inglaterra».
Em 1888 seria nomeado cônsul em Paris
onde escreveu o seu último livro foi A Ilustre casa de Ramires e onde acabaria por morrer.
Bibliografia
- O Mistério da Estrada de Sintra (1870) (eBook)
- O Crime do Padre Amaro (1875) (eBook)
- A Tragédia da Rua das Flores (1877-78)
- O Primo Basílio (1878) (eBook)
- O Mandarim (1880) (eBook)
- As Minas de Salomão (1885) (tradução) (eBook)
- A Relíquia (1887) (eBook)
- Os Maias (1888) (eBook)
- Uma Campanha Alegre (1890-91)
- Correspondência de Fradique Mendes (1900) (eBook)
- A Ilustre Casa de Ramires (1900) (eBook)
- A Cidade e as Serras (1901, póstumo) (eBook)
- Contos (1902, póstumo) (eBook)
- Prosas Bárbaras (1903, póstumo)
- Cartas de Inglaterra (1905, póstumo) (eBook)
- Ecos de Paris (1905, póstumo)
- Cartas familiares e bilhetes de Paris (1907, póstumo)
- Notas contemporâneas (1909, póstumo)
- Últimas páginas (1912, póstumo)
- A Capital (1925, póstumo)
- O Conde de Abranhos (1925, póstumo)
- Alves & Companhia (1925, póstumo)
- Correspondência (1925, póstumo)
- O Egipto (1926, póstumo)
- Cartas inéditas de Fradique Mendes (1929, póstumo)
- Eça de Queirós entre os seus - Cartas íntimas (1949, póstumo).
Obras recomendadas existentes na BE/CRE
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